Mostrando postagens com marcador prefeito filho da puta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador prefeito filho da puta. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Da barbárie generalizada à irresponsabilidade social legalizada: o caso da Rua Domingos Lopes - Transcarioca.

Jorge Borges
 
Nesta quarta-feira (8/06), oficiais de justiça vão à rua Domingos Lopes, em Campinho, executar uma ação de "imissão da posse", movida pela Prefeitura do Rio de Janeiro, para retirar 7 famílias que moram há mais de 10 anos no local. Apesar de tratarem-se de imóveis em área formal da Cidade, as famílias são todas de baixa renda e buscavam, a duras penas, regularizar sua situação.
 
Os primeiros sinais do pesadelo vieram ainda em setembro de 2010, quando técnicos contratados pela Prefeitura do Rio, no âmbito do projeto do corredor viário Transcarioca, fizeram uma primeira avaliação dos imóveis e não deram maiores informações sobre o que poderia acontecer dali pra frente. Em fins de outubro, a Procuradoria do Município ajuizou pedido de antecipação de tutela para retirar as famílias dos imóveis, o que foi conseguido em 26/11/2010. Ou seja, das primeiras avaliações até hoje, a Prefeitura do Rio teve OITO MESES para realizar um processo razoável de negociação e encaminhar as famílias para uma solução habitacional que desse garantias mínimas de vida digna.
 
Em OITO MESES não se dignaram nem os responsáveis pela Transcarioca, nem os setores dedicados à "benevolente" política habitacional da Prefeitura a realizar qualquer contato, abrir qualquer canal de comunicação com as 7 famílias da Rua Domingos Lopes.
 
Por se tratar de obra da Prefeitura, esperava-se que houvesse um cadastro prévio e uma negociação justa, mas eles só foram cadastrados no dia 2/06 por agentes da Secretaria Municipal de Habitação - uma semana após a notificação judicial que determinava sua saída até o dia 08/06.
 
Ao comparecerem na sede da SMH, na Cidade Nova, (ontem, dia 06/06) foram informados que “demoraram muito a ir negociar" e, por isso, não teriam direito a nada. Mesmo depois da mobilização de autoridades e entidades como a Pastoral de Favelas e organizações não governamentais, chegou-se a conclusão de que a SMH não tem nada a oferecer e a Prefeitura vai mesmo deixar mais sete famílias sem teto na cidade.

 
O que restou a essas pessoas foi encaixotar suas coisas, e aguardar as incertezas de um futuro não escolhido por elas, mas determinados por tecnocratas da iniquidade e demagogos oficiais encastelados na Prefeitura do Rio e suas secretarias.
 
Ao verificar os procedimentos adotados pelo Poder Público Municipal com essas famílias e ao verificar as informações dos autos do processo judicial, fica nítido que se trata de uma ação deliberada da Prefeitura do Rio para a limpeza social da área a ser servida pelo corredor Transcarioca.
 
A Lei é clara quando diz que a "imissão provisória da posse" só pode ser determinada A PEDIDO do expropriante, no caso, a Prefeitura do Rio. Logo, percebe-se claramente uma sofisticação nos seus procedimentos em relação à barbárie generalizada perpetrada em outras áreas da Cidade - quando homens a serviço da Prefeitura agiram de forma totalmente ilegal, sem processo administrativo nem judicial, apenas pela força física e pelo terror psicológico: Passa-se a utilizar toda a expertise e proficiência dos Procuradores Municipais para perpretar, sob os auspícios da Lei, as formas mais desumanas e injustas de remoção de famílias pobres da Cidade. Fica clara a orientação política voltada para a vexação e a imolação de quem não é econômica ou socialmente útil à valorização desenfreada do solo urbano e aos devaneios megalomaníacos dos mandatários municipais.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Ordem não dá choque em carro, só em gente

Calçada tomada na Iintendente Magalhães.
Em Valqueire e isso é todo dia
Que a Ordem é um conceito que varia de acordo com o observador qualquer carioca que vá além Rebouças sabia. Que nosso prefeito fotogênico tem um conceito de ordem geograficamente e políticamente limitado idem. A questão é leninisticamente simples: Que fazer diante disso? Primeiramente acho que a ordem deve ser discutida, porque ela oscila normalmente na cabecita da rapeize entre opressão, limitação e caretização da society; Segundamente creio que a partir da discussão de que ordem é essa, precisamos encher o saco com nossa exigência de ordenamento; Terceiro devemos denunciar os conflitos entre a ordem prefeitural propagandeada e a real.

Quer passar? se espreme aí!
Ordem pode ser defesa de um status quo imutável ou defesa da organização do espaço público a partir da definição coletiva do que é púiblico do que é ordem e como atingi-la. A partir disso aí sim ao invés de imposições de choques, a construção de um ordenamento democático se faz não só necessária, mas aceitável, funcional e sem violencias. Com a eleição de Eduardo "Pereira" Paes começou a implantação de uma ordem chocante oficialmente apontada como "Choque de Ordem". Apoiada pela imprensa escrita, falada, televisionada, ajoelhada e deslumbrada, a operação fez várias vitimas no perímetro urbano da muy hermosa Ciudad de São Sebastião do Rio de Janeiro.

 A questão toda nunca passou por uma discussão coletiva coma  sociedade. A eleição do Dudinha parece que o elevou ao status de divindade de todos nós, ignorando a oposição e os que não votaram nele, que o obrigaria a discutir com o coletivo as ações da prefeitura. E aí tome-lhe de camelô, ambulante e vendedor de cerveja tomando rodo, boteco sujo,etc.. não necessariamente grandes Bares e Restaurantes e sua privatização do espaço público.  

Isto é na frente da portaria de um Prédio.
Não há espaço pra passar com doentes, por exemplo
O mais fofo é que muita gente diz que sim, que ocorre choque de ordem pra grandes Restaurantes no Rio, mas meu Rio de Janeiro não vê isso atingir as Pizzarias Guanabaras, Bares na orla,etc..

Tem mais, além de impor uma ordem na marra, baseando-se apenas no resultado eleitoral, nosso amor prefeitural meteu a bronca do choque de ordem, em toda a cidade, mas com uma ênfase imensa na Zona Sul, Centro e Grande Tijuca. No Restante da cidade a repressão se deu apenas nas vítimas preferenciais ambulantes e camelosas, grandes comerciantes além de não serem atingidos são solenemente ignorados. Basta vir ao Valqueire e ver as cenas expostas no Blog com os carros das revendedoras ocupando todos os espaços ditos públicos. Já a praça Saiqui não podia ter ambulantes e nem cama elástica, mas os carros podem ocupar todas as calçadas, frente de prédios,etc..

Outra foto mais proxima da mesma portaria supracitada
Então descobrimos que ordem é reprimir a camada populacional não vem vestida ou comercialmente relevante, descobrimos também que nosso desejo de ordenamento coletivo é merda porque nosso amado prefeito tudo pode, Também sacamos que ordem com organização só rola na parte mais central e turística da cidade, na linha das upps, e que a propaganda chama uma coisa de ordem, mas no subúrbio ordem é uma mistura de trator com uma conveniente conivência com os donos de votos e poder locais.

Porque há cidades partidas e  divididas no Rio? Porque interesses políticos, economicos e escusos andam lado a lado com os votos da Câmara, ALERJ e provavelmente mandam mais que a tal ordem da propaganda, que só existe na idéia maluca, distorcida e autista dos apresentadores da Rede Globo.

A placa deveria ser: Proibido perambular!


Enquanto o jogo da Ordem chocante passeia pelos anúncios e deixa tranquila a Eleitora de Copacabana, os eleitores de Vila Valqueire, Campinho, convive com um espaço de menos de um metro para transitarem, com revendedoras ocupando as calçadas e determinando onde pode ou não estacionar, impedindo a saída de doentes de prédios,e  quase atropelando transeuntes porque mexem nos carros como e quando querem, porque aqui a prefeitura não existem, só existe os aliados, jagunços e milicianos de prefeito e governador.

Além disso os BRTs adoram demolir casas no subúrbio. 

Definitivamente a Ordem de Eduardo Paes só é olímpica na vida de quem tem holofote, nas sombras do subúrbio ela é a velha ordem do tacão, da porrada e do desrespeito. Porque o que vale aqui é carro, e carro na calçada pode. No subúrbio da ordem do Paes, a Ordem não dá choque em carro, só em gente.

 PS:  A referencia à dificuldade de doentes é pessoal, em um dia tive de erguer a maca ocm meu pai doente,eporque os carros de uma das lojas estavam no caminho e o "dono" não tirou para que passasse com a maca até a ambulancia. Lojistas lançam inseticida todo dia na frente de casas prejudicando quem tem problemas respiratórios, crianças e idosos, que passam mal com o cheiro. Lojistas pressionam de forma rude quem estaciona na frente dos prédios e invetam meios de retirar os carros para porem os carros à venda. E PAes? Nada. Só bate em ambulante pobre.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Prefeitura promove remoção violenta na Vila Harmonia (RJ)

Prefeitura promove remoção violenta na Vila Harmonia (RJ)

Por Jornalistas Populares em 24 de fevereiro, 2011

Hoje durante o dia, a Prefeitura do Rio de Janeiro tentou remover a comunidade Vila Harmonia, no Recreio dos Bandeirantes. Na região estão ocorrendo as obras da TransOeste, via projetada para as Olimpiadas de 2016. Sem aviso prévio, indenização justa, moradia próxima ou sem respeitar o Art. 429 da Lei Orgânica do Municipio, a prefeitura quer retirar os moradores. Muitos sairam devido às pressões e ao medo de não terem outra alternativa.
O município conseguiu derrubar a liminar que garantia a permanência dos moradores. Entretanto, mais uma ilegalidade ocorreu. Ao que tudo indica, isto não foi informado aos moradores com antecedência. Muitos que resistem, por achar injusta a proposta e violenta a forma de tratamento da prefeitura, simplesmente não terão para onde ir caso sejam despejados.
Neste momento, a guarda municipal impede que moradores saiam e entrem na comunidade, já que colocou um cordão de isolamento em frente a casa de um moradora, que fica no meio da localidade. Há notícias de que duas pessoas foram ilegalmente presas e não se sabe para onde foram levadas. Além disso, a polícia civil está revistando casas sem mandato judicial. A retirada da referida moradora vem sendo feita de maneira amendrontadora e violenta e sequer respeita o fato de, nesta casa, haver várias crianças. Além disso, a guarda municipal está ameaçando agredir os moradores, caso resistem. A polícia militar afirmou que utilizará da força em caso de resistência.
Os agentes municipais não estão respeitando nem mesmo a defensora pública que se encontra no local. A última notícia é que uma moradora acaba de desmaiar e está com suspeitas de ser um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Os funcionários da prefeitura e a guarda municipal não permitiram o socorro, nem que a ambulancia da SAMU fosse ao local. As remoções ilegais precisam parar!
Organismos internacionais como a ONU e a OEA consideram a remoção de comunidades uma aberração. Diante disso, o Ministro das Cidades Marcio Fortes declarou durante o V Fórum Urbano Mundial, em março de 2010 no Rio de Janeiro, que não existem remoções no Brasil. As ilegalidades são apontadas frequentemente pelo Núcleo de Terras da Defensoria Pública do Estado, que tem atuado firmemente mas não é grande o suficiente para parar a ação criminosa da Prefeitura.
Depoimento
Jorge Borges comenta: "A situação, de fato, é das piores possíveis. Uma família que já vivia entre escombros há meses foi atacada nesta quinta feira. A mãe da família, Dona Tânia, teve um princípio de AVC, foi socorrida pelos vizinhos e encaminhada ao Hospital Lourenço Jorge. Os bandidos da Subprefeitura da Barra não arredam pé da comunidade e as tentativas de diálogo direto com a Casa Civil do Município não lograram qualquer êxito.
De modo covarde e infame, a SMH tenta convencer a Defensora Pública que está na comunidade a encaminhar as famílias resistentes para uma "última negociação" no Centro da Cidade, há mais de 40Km do local, ainda hoje. Trata-se de um deboche da equipe do Sr. Jorge Bittar com os cidadãos do Rio de Janeiro!
Ao que parece, só uma forte mobilização popular poderá segurar o ímpeto dos psicopatas da Prefeitura do Rio. Sob o comando de Eduardo Paes, a Lei é rasgada em pleno espaço público, o Tribunal de Justiça se ajoelha e a mídia porca das grandes corporações ainda acha pouco.
Que, pelo menos, tantos crimes sejam devidamente investigados e os culpados sejam exemplarmente punidos pelos rigores da Lei. Se não for dessa forma, há que se começar a perguntar: para quê Lei? Para quê Estado?"
Repercussão
Foi publicada nesta quinta (24/02) no US TODAY, jornal dos Estados Unidos, matéria feita pela agência de notícias Associated Press sobre a denúncia encaminhada à OEA em janeiro por comunidades e movimentos sociais sobre as remoções ilegais de comunidades que vem ocorrendo no bairro do Recreio dos Bandeirantes por causa das Olimpíadas de 2016.
A tradução não está muito boa, mas o texto é bom. Importante destacar que o Comitê Organizador se negou a responder, e a assessoria de imprensa da prefeitura simplesmente disse que não recebeu nenhum comunicado oficial da OEA.
Além disso, a Associated Press requisitou uma cópia de uma gravação feita por um jornalista das Comunidades Catalisadoras (ComCat) em uma situação de demolição ocorrida em dezembro do ano passado. Assista abaixo:
"É preciso que jornais estrangeiros façam o que os daqui se recusam sistematicamente a fazer: denúnciar as graves violações de direitos humanos atualmente em curso", afirma a Rede contra a Violência.
Mais informações em breve.
(Com Rede de Movimentos e Comunidades contra a Violência)
Mais informações por telefone:
Márcia: 9799-7099
Maraci: 9165-0211

A máquina fascista de destruição volta a atacar! VILA HARMONIA URGENTE!

A Vila Harmonia amanheceu cercada de caminhões de mudanças, retroescavadeiras e os asquerosos funcionários da Prefeitura do Rio, sob o comando da tríade neofascista Eduardo Paes-Luiz Guaraná-Jorge Bittar. Após algumas semanas de reassentamentos negociados nas comunidades do Campinho e do Metrô/Mangueira, a Prefeitura acionou todo seu lobby nefasto junto ao Tribunal de Justiça do Rio. 

Os monstros da Subprefeitura da Barra da Tijuca chegaram como sempre, com seu aparato de arrogância e seus capangas da Guarda Municipal, e deram logo início às diversas ameaças de que não deixariam pedra sobre pedra, derrubarão as casas com gente dentro, se for necessário. Eles aguardam apenas as "ordens superiores" que trabalham sem tréguas para derrubar a liminar que protege as famílias resistentes.

Os Desembargadores parecem inebriados por algum canto maldito do Prefeito e de suas reuniões com o Presidente do TJ. Nenhum dos argumentos dos defesnsores públicos é ouvido, nenhuma outra possibilidade de negociação é oferecida. A comunidade Vila Harmonia abriga famílias que residem há mais de cem anos na região do Recreio dos Bandeirantes. Chegaram lá, provavelmente como sobreviventes de famílias escravas, ainda no início do século XX e possuem documentação que comprova isso. 

Na mesma comunidade, dois terreiros de Candomblé foram marcados para remoção sumária, sem sequer ser oferecida qualquer indenização sobre as benfeitorias e muito menos o respeito à terra sagrada e às relíquias espirituais ali enterradas.

A Vila Harmonia é ameaçada pelo Corredor Transoeste, uma obra rodoviária de mais de 50Km de extensão que visa conectar a Barra da Tijuca até Santa Cruz, passando pelo Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba. A obra, orçada em cerca de R$1,2 bilhão, teve seu Eia/Rima executado em 1999 e, apesar do engavetamento do projeto por mais de 10 anos, o INEA concedeu nova licença de instalação em 2010, sem qualquer complementação ou análise do novo projeto básico ou do traçado extendido. Trata-se de um flagrante crime ambiental e contra os direitos humanos, à liberdade de culto e à dignidade das famílias ali residentes.

Urge uma rápida mobilização em apoio à Vila Harmonia! Urge uma sensibilização aos Desembargadores do TJRJ para que, pelo menos, o princípio da razoabilidade do processo administrativo seja respeitado. Urge uma ação direta contra o fascista psicopata do Prefeito Eduardo Paes que não respeita os mínimos princípios da administração pública e da urbanidade no trato com o diferente e com o cidadão mais pobre!

Que esta mensagem chegue ao Ministério das Cidades e às entidades de mediação de conflitos urbanos! Que esta mensagem sensibilize o Governo Federal que é o grande financiador dos projetos megalomaníacos do prefeito psicopata!
--
Jorge Borges
Geógrafo, Assessor Técnico

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Favela do Campinho fará protesto amanhã, 02/02, às 07hs!!!!




 
Os moradores da Comunidade do Campinho realizarão uma manifestação amanha, dia 1° de fevereiro, às 07 horas. Os moradores vêm sofrendo com a política de remoção da prefeitura do Rio de Janeiro. No caso da Favela do Campinho, as ameaças se referem às obras para a construção da Transcarioca, via projetada para ligar o aeroporto internacional à Barra da Tijuca. Como é prática corrente no munícipio, os moradores ficaram sabendo que estavam sendo alvo de despejo através dos meios de comunicação e a partir de boatos no próprio bairro.
 
Além disso, a prefeitura se nega, assim como em outros casos na cidade, à fornecer o projeto. Importante lembrar também que em nenhum momento os moradores desta comunidade foram consultados sobre a obra, muito menos participaram da elaboração do projeto. Sabe-se apenas que a prefeitura quer construir, próximo à comunidade, um mergulhão no entrocamente entre as avenidas Intendente Magalhães e Ernani Cardoso e as ruas Candido Benício, Domingos Lopes. Para quem conhece a área, não há motivo razoável para retirar a comunidade.
 
Mesmo assim, iniciou um processo de pressão e ameaças aos moradores para que estes saissem. Inicialmente, como os moradores ocupam uma área particular, a prefeitura não ofereceu nenhuma alternativa. Após os moradores se organizarem e acionarem a Defensoria Pública, surgiu a "alternativa" de uma casa no bairro de Cosmos. Os moradores questionaram a alternativa, por considerá-la insuficiente e por provocar alterações profundas em suas vidas, como o risco de muitos perderem o emprego ou, para os que trabalham informalmente, perderem a oportunidade de obterem renda numa região movimentada e de ampla circulação como a de Madureira/Cascadura. Mas a prefeitura iniciou o procedimento de despejo, de maneira irregular, fazendo ameaças e dizendo que se os moradores não aceitassem, não ganhariam mais nada. Quem se recusar, será retirado à força e seus pertences jogados na rua.
 
Por conta de toda essa arbitrariedade, os moradores decidiram realizar um protesto e gostariam da participação dos companheiros de outros movimentos sociais e comunidades da cidade.
 
É preciso barrar a política de remoções da prefeitura. A Copa do Mundo e as Olimpíadas não podem ser usadas para limpar a cidade dos pobres!!!
 
Local: Largo do Campinho, bairro do Campinho (entre as avenidas Intendente Magalhães e Ernani Cardoso e as Ruas Candido Benicio e Domingos Lopes)
 
Horário: 07hs
 
Conselho Popular do Rio de Janeiro

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A memória do Subúrbio é descartável

A notícia é de agosto, dada em meio a uma das campanhas mais quentes da historia e não por acaso ignorada por muitos, que estavam em meio às batalhas eleitorais. A prefeitura está desapropriando bens tombados para construir um corredor de transporte coletivo chamado Transcarioca. Em que região? Campinho, entre Madureira e Jacarepaguá, na fronteira com Cascadura. E aí? E aí que a ausencia de barulho se relaciona diretamente com o o lugar, com o fato de ser no subúrbio, de serem casas ocupadas por gente pobre, sem circulação de turitas e sem nenhum tipo de visibilidade que teriam se fossem na área do centro ou da zona sul, onde casario antigo é visto como boa fonte de renda pros bares, boites e turistas que perambulam pela histórica meia cidade de são Sebastião da Orla do Rio de Janeiro.

Isso é a cara do Rio de Janeiro, meia cidade, meia política, meia preocupação, meia vida decente, meia prefeitura.A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro desde sempre ignora a vida do subúrbio,suas necessidades, a possibilidade de intervenção geradora de qualidade de vida e agora a necessidade de preservação da memória local. Pra que preservar "imóveis que fazem parte  do entorno do Forte Nossa Senhora da Glória do Campinho, na Rua Ernani Cardoso, do século XIX, uma das primeiras fortificações construídas em terra para proteger a antiga Estrada Real de Santa Cruz, que ligava o centro da antiga colônia aos bairros mais afastados da cidade"? Já existe historia suficiente na zona Sul e  Centro e ninguém liga pra história do resto feio da cidade, onde vive essa gente pobre e sem futuro que se fode dia a dia em ônibus por morar mal.

Pra que contar a História da região onde existiam a fazendas que abasteciam a corte? Pra que perder tempo com mudança no projeto em metros para desapropriar os galpões dos supermercados que ficam a menos de 50 metros de distancia dos imóveis tombados? Aumentos os custos? Que custo tem a história, a memória? Porque deixaram os imóveis se degradarem mesmo tombados? Ah, não estão no Corredor cultural,né? Esqueci que cultura fora do centro não existe, só existe cultura na região onde a juventude dourada de Ipanema mostra seu rabo bem alimentado.

O pior do caso é o silencio coletivo, nosso, da tal mídia e dos vereadores e deputados da cidade que emtubam mais uma medida catastrófica patrocinada apelo Prefeito Mauricinho Eduardo /Pereira Paes, o novo homem do Bota-Abaixo, mais um representante da administração da Casa Grande que cuida da senzala na base da porrada. 

Da mesma forma que o choque de Ordem é choque de Orla, a Cultura é a cultura Centrada no Centro e na Zona Sul, o desprezo pelo subúrbio passa pelo descaso com arborização, com remoção de carros de revendedoras das calçadas, choque de ordem que permite que milícias tomem ruas para suas festas nos seus bares, mas retiram vendedores de pastéis das praças e agora a cagada solene no tombamento e na preservação da história do subúrbio. A mesma prefeitura que cita o Forte como patrimonio ignora seu entorno e mija na história que diz preservar.

A História do Rio é uma história de cidade partida e dia a dia segue pra ser uma história de Casa Grande com o desprezo canalha do Prefeito e seus animais de estimação que ocupam secretarias, ao ignorar o valor histórico e cinicamente fingir que ignoram que existem coisas mais importantes que os custos monetários. A região ser desapropriada não tem nenhum dos alegados prédios na mesma área onde será desapropriada , bastava desviar dos imóveis tombados , mas este sestão em áreas pobres, consideradas favelas, áreas "feias", foda-se se a história nem sempre é cuidada e se mantém linda, o que importa é unir o útil, servir bem aos senhores da Copa, ao agradável, retirar gente feia e pobre da frente,principalmente na lonjura jeca dos subúrbios.








ATUALIZAÇÃO: Na área destombada existem empreendimentos imobiliários, há opção de trajeto com uso de terrenos do exército entre Paviuna e  Deodoro, mas nesta região existem outras favelas e nçao há empreendimentos imoboiliáiro, o custo aí seria desinteressante pro mercado, orque só levaria à urbanização de favelas, sem a venda de imóveis pra classe média que jpa curte a proximidade do Wal Mart.




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

URGENTE S.O.S. VILA TABOINHA SEXTA 11/11/2010

Por : Jorge Borges




Nesta quinta-feira, 10/11/2010, oficiais de justiça retornaram à comunidade para informar que já nesta sexta serão iniciadas demolições das casas “vazias” da área em litígio no âmbito do processo judicial. Ninguém tem um levantamento de quantas casas estão “vazias”. O processo ficou inerte por dois anos exatamente porque os proprietários do imóvel se recusaram a pagar o perito que faria o levantamento da área. A perícia só foi realizada em junho de 2010, após a Exmª Srª Juíza engendrar um esforço peculiar, tomando a iniciativa, nomeando o perito e definindo o escopo do trabalho a ser feito.
A perícia foi feita por um Engenheiro Civil que se limitou a descrever em termos genéricos o perfil da comunidade e a coordenar o levantamento topográfico. Para o levantamento mais específico de quantas e quais famílias estavam efetivamente ocupando o terreno, o Engenheiro responsável “solicitou” à presidente da Associação de Moradores uma relação dos ocupantes e depois ainda registrou a “não colaboração” da mesma. Ou seja, a mesma associação que não teve o seu direito reconhecido nos autos deveria, segundo o perito e com a aquiescência da Douta Meritíssima, entregar a comunidade aos seus verdugos.
Obviamente, a situação atual na comunidade é de angústia e consternação exponenciadas. Afinal, apesar de registrado em juízo, o acordo firmado entre a Prefeitura municipal e a Juíza Érica Batista de Castro não especificou quais casas estariam na condição de “vazia”. Outro elemento que causa apreensão é o fato de que o tal “aluguel social” oferecido pela Prefeitura, em verdade, será a entrega de um cheque para cada família a ser despejada, sem indicação prévia de quanto será disponibilizado e sem dar mais qualquer margem àquelas pessoas de buscarem algum ressarcimento pelas benfeitorias feitas no terreno e pelo investimento de vida depositado naquelas humildes residências. A perspectiva de inserção no programa Minha Casa, Minha Vida não iludiu ninguém. A fila é grande, os projetos que existem estão pessimamente localizados e, pelo histórico recente, dificilmente a Prefeitura honrará sua palavra após os cheques serem distribuídos e o terreno desocupado.
O tempo corre e o que se vê na Sociedade carioca é uma verdadeira letargia mesmo dos segmentos mais cônscios do grave momento político em que vivemos na Cidade. A recente indicação do Sr Rodrigo Bethlem para assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social soou como uma trombeta apocalíptica que prenuncia o soerguimento da Grande Besta. Os segmentos mais diretamente envolvidos com a luta social pela moradia digna, por uma Cidade mais justa e fraterna, parecem anestesiados e com uma grande sensação de impotência. Fontes ligadas à própria Prefeitura dão conta de que 2011 será o ano das remoções, com ações simultâneas por toda a Cidade. Sem direito, sem política, sem Lei.
Talvez estejamos nos esquecendo de que é exatamente nestas horas que nascem os grandes movimentos anti-hegemônicos. A História está repleta de situações onde a união dos mais fracos e a rebeldia contra a tirania irromperam de onde menos se esperava, das mais variadas formas. Cada comunidade que já passou ou esteja passando por essa situação pode ser conclamada. Cada dissertação em andamento pode adormecer por alguns dias. Cada agenda lotada pode se adaptar. Cada gesto de apoio será fundamental neste momento.
AS REMOÇÕES SÓ SERÃO FREADAS NO DIA EM QUE TODAS AS COMUNIDADES SE MANIFESTAREM CONTRA A REMOÇÃO DE QUALQUER COMUNIDADE! 
CADA DIA DEVE SER UM DIA D CONTRA A REMOÇÃO!
NÃO ESPEREM LIDERANÇAS HERÓICAS! 


FAÇA SUA PRÓPRIA RESISTÊNCIA CONTRA MAIS UM ATENTADO AO DIREITO INALIENÁVEL DE MORAR DIGNAMENTE!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

URGENTE Despejo e criminalização de mais de 400 famílias nesta TERÇA 09/11 Vila Taboinha pede Socorro

Recebi do amigo Jorge Borges



Camaradas,

A comunidade Taboinha tem uma questionável ordem de despejo para esta TERÇA 09/11/2010.
A Taboinha fica no Recreio dos Bandeirantes, próxima ao túnel da Grota Funda, no final da
Avenida das Américas. O endereço "formal" é Estrada dos Bandeirantes, 29.503, mas a comunidade aparece no Google Maps através da busca "R. Onze de Maio - Vargem Grande, Rio de Janeiro - RJ". 
Apesar de estar sendo acusada de "área de milicianos" (ver reportagem ao final), a comunidade vem participando do Conselho Popular e do Movimento União Popular (MUP), desde o início do processo de reintegração de posse. Nos três anos em q lutam pela permanência naquela terra, nenhum miliciano apareceu para dar qualquer "apoio" ou se manifestar sobre aquelas famílias humildes que ali vivem.

São centenas de casas cujo "arruamento" foi feito pelos próprios moradores, tentando preservar as determinações do loteamento original vendido para as famílias como "legal", mas cujos responsáveis desapareceram poucos meses depois. A prefeitura recusou-se sistematicamente a dar qualquer suporte à regularização fundiária das famílias que buscam até hoje o reconhecimento dos valores pagos para os grileiros e as taxas de serviços públicos cobradas. Quem garante que tais bandidos não estivessem inclusive a serviço destes que, agora, reivindicam a propriedade do terreno?

O processo de reintegração de posse está eivado de inconsistências (não identifica sequer o lote que está sendo pleiteado, não qualifica os réus) e de omissões por parte da juíza Érica Batista de Castro, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca.

Alexandra, presidente da associação de moradores da Taboinha informa que mais de 30 oficiais de justiça e muitos policiais panfletaram a comunidade informando o prazo de 48h para que todos se retirassem "pacificamente". Obviamente, a comunidade está em pânico com mais um atentado ao Estado Democrático de Direito, agora partindo do próprio Poder Judiciário.

Durante toda a 2a feira, 08/11/2010, defensores públicos do Núcleo de Terras e Habitação, insistiram junto ao plantão judiciário e à assessoria da própria juíza que poderia retornar o processo à legalidade, mas, neste dia, ela não compareceu ao trabalho.

Os movimentos sociais e seus apoiadores em todo o Rio de Janeiro estão convocados a um mutirão de solidariedade aos moradores da Vila Taboinhas. Quem não puder participar diretamente da resistência na comunidade fica instado a reproduzir essa denúncia por todos os meios possíveis. Quem tiver acesso aos órgãos da Magistratura, OAB, Ministério das Cidades e quaisquer outros órgãos públicos atinentes à questão que o faça com rapidez. 

SÃO 400 FAMÍLIAS, MAIS DE MIL PESSOAS SENDO DESPEJADAS NUMA ÚNICA OPERAÇÃO!

Cada comunidade deve promover sua própria manifestação. 

AS REMOÇÕES SÓ SERÃO FREADAS NO DIA QUE TODAS AS COMUNIDADES SE MANIFESTAREM CONTRA A REMOÇÃO DE QUALQUER COMUNIDADE! 

CADA DIA DEVE SER UM DIA D CONTRA A REMOÇÃO!

NÃO ESPEREM LIDERANÇAS HERÓICAS! FAÇA SUA PRÓPRIA RESISTÊNCIA CONTRA MAIS UM ATENTADO AO DIREITO INALIENÁVEL DE MORAR DIGNAMENTE!

Maiores informações liguem:  Alexandra 7863-6495  Jorge Henon 9725-7702
"Obrigado queridos e que Deus nos traga uma solução antes de amanhã."


Outras notícias:

Defensoria diz que moradores de Vila Taboinhas não tiveram direito à defesa

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/moradores-de-vila-taboinhas-nao-tiveram-direito-a-defesa-diz-defensoria-20101109.html

Famílias protestam contra remoção de terreno no Recreio dos Bandeirantes

 http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/familias-protestam-contra-remocao-de-terreno-no-recreio-dos-bandeirantes-20101109.html

Aparato do estado e da prefeitura se prepara para despejar Vila Taboinhas (RJ) 

http://antonioribeironoticias.blogspot.com/2010/11/aparato-do-estado-e-da-prefeitura-se.html
 
http://www.anf.org.br/tag/taboinha/
A quem interessa a remoção:

Nova favela começa a crescer em Vargem Grande

http://ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=21282

 



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A desordem do choque de ordem

Um dos muros que dsitiou a Lapa para que  Hollywood se divertisse
Que o choque de ordem era uma arma de opressão a vendedores ambulantes e quejandos, meia racionalidade já sabia, que era cínico idem, mas que chegava ao nível imbecil de cinismo é novo.

Na hora de ser ORDEM, nosso amigo só enxerga ambulantes, gente pobre vendendo cverveja e bares modestos que não estão no círculo chique da Lapa, mas da mesma forma que ignora a tomada de áreas de calçada para a colocação de mesas da Pizzaria Guanabara, com jardinzinhos cínicos quase dizendo que o espaço publico é do dono da casa, loteia sem aviso nenhum metade da Lapa para a filmagem de  Hollywood com o Vampiro fresco de crepúsculo,franquia de péssima qualidade cinematográfica.

A grande alegria dos moradores é que eles descobriram ao chegar e casa ou ao sair de casa porque a prefeitura do amado Eduardo Paes tem o espírito público de serviçal de casa grande de novela de época da Globo, ele serve, foda-se se os cidadãos que não tem um pau financeiro de 32 metros , aos senhores, sejam eles a Globo ou Hollywod. Além disso a Gestapo municipal do Prefeitinho Playboy garotinho de recados inventou que morador agora tem de provar onde mora.

O Rio de Janeiro não tem só o choque de uma ordem com memória seletiva, tem o choque de um ordem especificamente voltada para servir a um mercado que caga pro dia a dia dos cidadãos de forma tão agressiva que oprime pobres que trabalham como ambulante com tanta celeridade, quanto tem uma velocidade impressioante para ajoelhar a ponto da bunda virar pão de açucar aos prprietários da mídia, seja nacional ou internacional. Cagam pro dia a dia de moradores que vivem em áreas cujos donos reais hoje são a riqueza de produtoras que tem um prefeito servil nas mãos.

Além dos muros a segurança é a guarda municipal paga com o imposto que pagamos.
O mesmo choque de ordem que retira barraquinha de cachorro quente da Lapa e Bairro de Fátima, ignora carros nas calçadas do Valqueire, financiado pela propina às subprefeituras, abre as pernas a Hollywood e a outras produçoes internacionais , muito mais importantes para a prefeitura que os cidadãos da cidade do Rio de Janeiro.


A ordem da prefeitura é a ordem da canalhada que toma o estado pra servir a senhores, e deve ser derrubada, se preciso na base da porrada, pela desordem organziada da população resistente que não engole muros que fecham bairros pra sonhos eróticos  de meninas imbecis.
 Mais fontes de infomação sobre o abuso:

Ego: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1628802-9798,00-MORADORES+DA+LAPA+SE+REVOLTAM+COM+FILMAGEM+DE+AMANHECER.html

94FM: http://www.94fm.com.br/editorias_noticia.asp?nomeEditoria=TV%20e%20Cinema&idNoticia=13111&nomeNoticia=Grava%E7%F5es%20de%20%27Amanhecer%27%20s%E3o%20marcadas%20por%20clima%20de%20tens%E3o%20no%20Rio

Bahia Notícias: http://www.bahianoticias.com.br/entretenimento/noticias/2010/11/08/8087,dor-de-cabeca.html