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domingo, 22 de janeiro de 2012

É chegada a hora da reeducação de alguém #Pinheirinho

O que acontece no Pinheirinho em São José dos Campos é a ultrapassagem final do limes do fascismo que São Paulo ensaia fazer já há algum tempo nestes vinte anos de PSDB no poder local.  Além disso, a omissão do Governo Federal concorre para este imenso ato de violência, desrespeito à federação e desumanidade em um ataque direto aos direitos humanos em prol da locomotiva do capital especulativo e da prevaricação tucana. Ao agir com excesso de zelo, o Governo Federal foi cúmplice indireto neste imenso crime tucano.  Se falasse grosso como fala com os movimentos sociais em Belo Monte talvez o massacre tivesse sido evitado.

Mesmo assim é impossível ignorar o tamanho do crime cometido em São José dos Campos. E isso reflete não só sobre o modus operandi Opus Deis proto-fascista do PSDB, mas também o imenso passo dado na direção do desafio ao poder judiciário, do desafio ao poder central, à união e aos direitos civis e humanos da população pobre. Ao ignorar medida judicial do TRF, e se utilizar de um impasse de competências,  o Governo de São Paulo faz chacota dos trâmites democráticos e age como chefete local.

Nomear o Governo como Juca ou Geraldo é personalizar um modus operandi gestado sob as barbas do príncipe dos sociólogos e tomado como eixo político pelo todo do partido, seja em Goiás, seja no Paraná. O Castelo erguido em São Paulo faz deste estado o condutor do pior do país, desde o auge da homofobia, até o auge do ódio aos pobres, da ausência de políticas públicas que não sejam as de gerar lucros aos capitalistas mais vis e da violência opressora contra pobres, negros, estudantes e todo e qualquer ser humano (humano?) visto como marginal.

São Paulo foi longe demais, São Paulo ultrapassou os limites da decência, legalidade e democracia. E queima as caravelas.

Sob a batuta do PSDB o Estado de São Paulo ameaça a democracia em todo o país, é chegada a hora da reeducação de alguém, do pai, do filho, do espírito santo, amém.

PS: Lamentável o uso por quadros da campanha Marinista  do massacre em São José dos Campos como eixo de propaganda político-eleitoral do mais baixo nível. É preciso sim apurar responsabilidades dos governos petistas pela escalada fascista e pelo excesso de zelo e até omissão relativa no que tange á ocupação, mas é igualmente irresponsável ignorar as prioridades na crítica, e mais ainda, que o próprio governo federal buscava acordo pra evitar o caso. Não é preciso para fazer oposição usar de oportunismo para levar a cabo o combate, aprioridade era a defesa dos oprimidos e não o uso de seus infortúnios como combustível para ganhos eleitorais.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A chuva não liga pra choques

Um dos jargões polítcos mais comuns na última década foi o da necessidade de "choques" administrativos. Eles transitavam entre os de ordem e os de gestão, chegaram a ser até de capitalismo.

Tudo estava uma bagunça e os políticos fofos e bem arrumados dos circuitos chiques do eixo do mal pregavam a necessidade de "civilizar" a balbúrdia de Pindorama com choques, com porradas administrativas, ordeiras e de capitalismo.  Até o coitado do capitalismo que já estava aqui arrasando faz tempo tinha virado elemento ausente segundo a retórica dos "Mudernos".

E os choques vieram, de ordem, de gestão, de capitalismo, de cima, de baixo de lado, na orelha do cidadão comum, principalmente dos cidadãos extremamente comuns de fora dos eixos bem vestidos das capitais do Eixo Sudeste-Sul. O mais interessante é que  os choques vinham de endereço conhecido, de penugem amarela e azul, ou originária do ninho dos Tucanos que chocavam faz tempo, mas não se viam grandes mudanças na qualidade da vida da sociedade, ao menos no andar de baixo.

Todo mundo que curtia a retórica dos "Choques" passeou pelo eixo DEMSDB, ou se aliou a eles, e os exemplos são fáceis: Aécio Neves, Geraldo Chuchu Alkmin, José Serra, Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Gabeira, Yeda Crusius,etc..

Em Sampa são 16 anos de tucanalhada, em BH serão 12, no Rio Eduardinho "'Choque de Orla" Passos e Sérgio Cabral dão show de eleitorado e vão ficar bastante tempo por aqui.

E enquanto isso? Piove, e piove muito e a cada ano as tragédias repetidas das chuvas, este antigo flagelo, ignoram a retórica dos choques mal dirigidos, orientados para qualquer tipo de coisa, menos para qualquer tipo de alteração rela na vida das pessoas, em especial as que não vivem nos condomínios dos patrocinadores.

A chuva não liga pros choques, porque os choques são retóricos, são organização de síndico de prédio, enquanto que o mercado Deus dessa gente continua na expansão imobiliária, o escoamento de chuvas ainda é orientado para alagar, e fuder, onde só existe os que vivem à margem dos choques e das ações, principalmente das de valores, e as barreiras descerem em cima de casas em Petrópolis, Teresópólis, Friburgo, toda a cidade de São Paulo e Belo Horizonte vira evento anual, como o carnaval e o Reveillon.

Aliás, é sugestão do Blog que as prefeituras de Rio e São Paulo organizem o périodo de chuvas segundo a lógica do choque de ordem, gestão e capitalismo, privatizando a exploração comercial do evento, que pode continuar a ser divulgado pela Globo como entretenimento Urubuzento para a mídia internacinal.

É sucesso garantido, acontece todo ano e a gente pode contar com o grande patrocinador Deus, que já foi culpado anteriormente nos períodos em que nossa visão comercial não estava apurada, e hoje pode ser um grande parceiro utilizando  a máquina teocrática para a geração de lucros e sublimação da culpa comercial via satélite.

É o Brasil entrando no mundo desenvolvido.

Enquanto isso não acontece sigamos nos choques, com a chuva solenemente ignorando ordens,capitalismos e gestões  farsescas e aprontando, ano a ano, seu espetáculo de revelação de incompetências e descasos.