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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hoje foi o Kit anti-homofobia....

Hoje foi o Kit anti-homofobia....

Nestes dias de mais recuos, muitos mais do que o Governo Lula fez e em espaço de tempo muito mais curto, o obscurantismo e a devastação do ambiente sendo dados em troca da salvação de um canalha são uma marca de difícil raiconalização. 

É, a gente fica anos e anos numa luta inglória, e em refluxo de movimentos, contra tanta coisa e vê a destruição de um marco da esquerda ser orquestrada e construída ano a ano e com uma claque de estúpidos, inocentes ou interessados fingindo que tudo isso é em nome de um bem maior. Isso não revolta ou dá nojo apenas, choca. Só não imobiliza, não causa desesperança, porque a única coisa que temos além de braços é esperança, é uma colossal vontade de mudar as coisas que não se vende por nada, nem mesmo a  defesa irracional de projeto cujo único pragmatismo é o recuo. 

Hoje foi o kit anti-homofobia.. depois dos assassinatos que serão culpa de queda de encostas agora há sangue nas mãos deste partido e governo, sangue homossexual.

Podem chamar de chantagem,de incomodo, de burrice, é do jogo. Tô cansado de pesar palavras, movimentos porque gente que foi minha companheira resolveu ser cúmplice do escárnio com uma ideologia inteira, o assassinato de homossexuais, a derrubada de florestas, a opressão a indígenas, entre outras tantas barbaridades em cuja luta contra  formei o eixo de minha construção pessoal, de minha construção ideológica, intelectual e emocional. Tô cansado de ouvir, desde antes do governo atual, "Aos nossos filhos" esperando uma mudança e quando a possibilidade vem ela se transforma nesta destruição não só de um programa, de bandeiras, mas da fé de gerações inteiras.

Vi durante e depois das eleições Plinio de Arruda Sampaio ser alvo de escárnio, e pra que hoje a maioria do que ele disse se transformaram numa assustadora realidade. Não se respeitou um quadro, respeito esse que deve haver mesmo quando ele se equivoca, mas se respeita gente que estupra o código florestal e o kit anti-homofobia pra salvar um ministro? Ministro esse que ainda por cima é operador do mercado financeiro? Vão se catar.

Uma amiga ligada em Tarot escreveu que hoje pé o dia do 3 de copas, dia de celebrações, mas a única celebração que tenho hoje é estar vivo, ter ouvidos pra ouvir boa música e saber que ainda existe uma raiz tão forte, cujo sangue luso com origens no oriente médio faz siciliano parecer manso,´pra me manter pra outras futuras porradas.

Hoje eu tenho de escrever pra uma sociedade injusta, que ganhou companhia de ex-companheiros de luta, que o único homossexual que me incomoda é o assassinado. Hoje eu tenho de escrever que a única floresta que me incomoda é a derrubada. Hoje mais um capítulo da luta e da trajetória de traições do avanço da sociedade foi escrito, com sangue de gente morta em queda de encostas e de homossexuais surrados.

E esse rei nunca cai.




PS, ouçam isso porque os dias se parecem:

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A chuva não liga pra choques

Um dos jargões polítcos mais comuns na última década foi o da necessidade de "choques" administrativos. Eles transitavam entre os de ordem e os de gestão, chegaram a ser até de capitalismo.

Tudo estava uma bagunça e os políticos fofos e bem arrumados dos circuitos chiques do eixo do mal pregavam a necessidade de "civilizar" a balbúrdia de Pindorama com choques, com porradas administrativas, ordeiras e de capitalismo.  Até o coitado do capitalismo que já estava aqui arrasando faz tempo tinha virado elemento ausente segundo a retórica dos "Mudernos".

E os choques vieram, de ordem, de gestão, de capitalismo, de cima, de baixo de lado, na orelha do cidadão comum, principalmente dos cidadãos extremamente comuns de fora dos eixos bem vestidos das capitais do Eixo Sudeste-Sul. O mais interessante é que  os choques vinham de endereço conhecido, de penugem amarela e azul, ou originária do ninho dos Tucanos que chocavam faz tempo, mas não se viam grandes mudanças na qualidade da vida da sociedade, ao menos no andar de baixo.

Todo mundo que curtia a retórica dos "Choques" passeou pelo eixo DEMSDB, ou se aliou a eles, e os exemplos são fáceis: Aécio Neves, Geraldo Chuchu Alkmin, José Serra, Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Gabeira, Yeda Crusius,etc..

Em Sampa são 16 anos de tucanalhada, em BH serão 12, no Rio Eduardinho "'Choque de Orla" Passos e Sérgio Cabral dão show de eleitorado e vão ficar bastante tempo por aqui.

E enquanto isso? Piove, e piove muito e a cada ano as tragédias repetidas das chuvas, este antigo flagelo, ignoram a retórica dos choques mal dirigidos, orientados para qualquer tipo de coisa, menos para qualquer tipo de alteração rela na vida das pessoas, em especial as que não vivem nos condomínios dos patrocinadores.

A chuva não liga pros choques, porque os choques são retóricos, são organização de síndico de prédio, enquanto que o mercado Deus dessa gente continua na expansão imobiliária, o escoamento de chuvas ainda é orientado para alagar, e fuder, onde só existe os que vivem à margem dos choques e das ações, principalmente das de valores, e as barreiras descerem em cima de casas em Petrópolis, Teresópólis, Friburgo, toda a cidade de São Paulo e Belo Horizonte vira evento anual, como o carnaval e o Reveillon.

Aliás, é sugestão do Blog que as prefeituras de Rio e São Paulo organizem o périodo de chuvas segundo a lógica do choque de ordem, gestão e capitalismo, privatizando a exploração comercial do evento, que pode continuar a ser divulgado pela Globo como entretenimento Urubuzento para a mídia internacinal.

É sucesso garantido, acontece todo ano e a gente pode contar com o grande patrocinador Deus, que já foi culpado anteriormente nos períodos em que nossa visão comercial não estava apurada, e hoje pode ser um grande parceiro utilizando  a máquina teocrática para a geração de lucros e sublimação da culpa comercial via satélite.

É o Brasil entrando no mundo desenvolvido.

Enquanto isso não acontece sigamos nos choques, com a chuva solenemente ignorando ordens,capitalismos e gestões  farsescas e aprontando, ano a ano, seu espetáculo de revelação de incompetências e descasos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A idade média contra-ataca

 O surto medieval da campanha, com padres e pastores assumindo o protagonismo do atraso ao atacar a legalização do aborto e a união civil de homossexuais, não é um fato isolado diante de uma correlação de forças hostil para avanços do campo da esquerda.  A neo-idade média é filha direta do avanços das forças conservadoras após 16 anos de ataques contra trabalhadores e movimentos sociais, guinadas constantes à direita em nome da conquista do governo pelo PT, do surgimento de partidos ligados diretamente à igrejas e ampliação da militância religiosa nos partidos, com ampliação do lobby religioso no congresso.

 Enquanto o combate a movimentos sociais e organizações de esquerda se intensificou, com redução de quadros inclusive, ampliou-se a presença de religiosos conservadores nas grandes cidades, com ampla organização, militância ativa e controle de meios de comunicação. Além disso a igreja católica assumiu o protagonismo na redução dos quadros de esquerda de suas igrejas, com ataques constantes que reduziram tanto os religiosos, padres e leigos, de esquerda, quanto as comunidades eclesiais de base e fiéis, com investimento direto e apoio à grupos conservadores, como a Canção Nova, e à movimentos "carismáticos" de conduta despolitizada e conservadora. Também ancorados tanto em mídia própria como apoio de grandes meios de comunicação, como a Globo e o uso do Padre Marcelo, estes grupos influenciaram fortemente a maioria dos fiéis, que bombardeados pela mensagem que reduz a fé a seu modus operandi conservador e à interpretação das escrituras baseada em fundamentalismos, misturam o ato de crer com a defesa de valores que estão além da religião e militam na política direta.



 Outro importante elemento é o da postura das organizações de esquerda e partidos de adaptação à um "jogo" político que se pretende "mediado". Assim o confronto contra posturas e idéias não-laicas, buscando avanços democráticos e construindo uma sociedade baseada em conceitos de igualdade, foi substituído pelo cálculo político eleitoral de não desagrado a determinados setores sem qualquer compromisso com a construção democrática, mas importantes sob o ponto de vista eleitoral. O lado da esquerda isso produziu a opção da negação do contraponto à ideais conservadores que pelo outro lado encontravam amplo terreno e oxigênio para a tonarem-se hegemônicos nos partidos da ordem. Assim os partidos de centro e direita tinham quadros cada vez mais ligados ao conservadorismo e a religiosidade reacionária enquanto a esquerda calava-se na opção de não desagradar eleitores, substituindo a luta diária pela luta eleitoral puro e simples.


 Neste contexto, a estagnação dos movimentos sociais e seu imobilismo cooptado diante do governo atual, o moralismo que grassou na esquerda socialista, a negativa da percepção da centralidade de lutas como a da legalização do aborto e união civil, em paralelo com as lutas de caráter classista, se juntaram a uma ofensiva das igrejas pela retomada do protagonismo político criando o palco perfeito pro desfile reacionário a que testemunhamos hoje. O debácle do laicismo tomando o PSDB, imobilizando o PT e fazendo parte da agenda de figuras públicas como Marina Silva e Heloísa Helena, tidas como progressistas causa estragos enormes em um quadro de avanços democráticos dos últimos 20 anos. O não enfrentamento da questão da comunicação permite que a concentração midiática da burguesia tenha aliados fortíssimos  no uso do aparato ideológico representados pelas igrejas e seus programas diários na TV aberta, rádio, jornais e revistas. Ou seja, templos e meios de comunicação unidos no bombardeio diário de ideais conformistas e reacionários, que tipificam indivíduos, negam direitos civis e se pretendem guerreiros de uma pureza moral que remetem a fascismos carolas.

 O medievalismo na eleição é um crime contra a democracia e precisa ser derrotado, combatido sem tréguas e com plena consciência de seu papel na derrota de qualquer projeto progressista, de qualquer partido, mas é preciso também entender em que condições históricas se dá o avanço de uma direita religiosa com poderes suficientes para serem mais que beatas em ladainhas aborrecidas. É preciso entender que o avanço conservador é também fruto de uma política deliberada de "governabilidades" e "coalizões" que não enfrentaram forças que barravam avanços democráticos inegáveis, além disso é preciso assumir que os moralismos udenistas da oposição de esquerda, a ausência de fortalecimento de concepções de partido que priorizassem a democracia radical em oposição ao personalismo, ajudaram na criação de um terreno fértil para  um retorno de uma inquisição eletrônica e seus meios canalhas de manipulação, via medo, da opinião pública.
 É hora da esquerda reocupar os espaços perdidos, dos movimentos sociais fugirem da cooptação, de ampliar os debates e as intervenções, ampliar a disputa de consciências, para além de governos, sob pena de assistirmos ao crescimento do fascismo de batina enquanto nos digladiamos na disputa de votos e "governabilidades".

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Em tempos de Canalhização: Responsabilidade!

 No meio da campanha política,mais que ânimos se acirram. A vida inteira de acompanhamentos, lógicas, amores e lembranças de um tempo onde lutar por seu direito era um defeito que mata, como diria Gonzaguinha, vão mais longe do que meras afirmações soltas em Twitteres, Ruas, Blogs ou bares. 

 A oposição ao Governo Lula, e por vezes ao PT mesmo, alimenta em alguns momentos vontades de mordidas nas jugulares dos interlocutores e outras cositas mais que muitas vezes o diálogo político causa em estômagos mais ou menos sensíveis. A questão aí é o limite entre a oposição, mesmo feroz, e a não diferenciação dela do ódio aos inimigos reais,os vampiros e assassinos que apavoraram vinte anos de noites de um Brasil atado a uma história de escravidão, de exploração vergonhosa,genocida e atroz de uma população pobre por uma elite que se chamada de Filha da Puta ainda deve no banco dos xingamentos mais peso à manifestação de baixo calão.

Por mais que o Governo atual e seu partido patrocinem, na humildade opinião do blogueiro, a manutenção de parte de um coronelismo canalha no poder (Collors, Sarneys ou Cabrais), não é direito de quem tem honra e milita no campo da esquerda e/ou do socialismo ignorar que há mais em jogo do que uma eleição e nossa crítica ao governo.

Não falo aqui da ameaça de retorno tucano e nem defenderia o voto na Dilma para barrá-la,falo aqui do combate ao partido da burguesia, seja ele o PSDB ou a mídia, que como já cantava Gramsci a pedra no bingo da teoria, é o mais forte partido da burguesia nesses momentos que, como hoje, são de crise.

Transformar a crítica política,mesmo a feroz, ao PT e seu Governo, em eco à canalhização da política com criticas a "terroristas" e"Guerrilheiros" que lutaram contra a ditadura, tapando os olhos para a ocultação constante dos torturadores e seus patrocinadores, inclusive jornais como a Folha de São Paulo,é fazer um serviço idiota de sectarismo que nos faz, isso sim, de cúmplices no atraso de lutas e mais lutas.

O tratamento da mídia aos candidatos que não são seus preferidos, seja a Dilma, que ela é obrigada aturar, ou os demais candidatos da esquerda, chega a ser hidrófobo, com interrupções, ilações, montagem de imagens, etc.A comparação de resistentes à ditadura, com todas as críticas que alguém ache pertinente à luta armada,  à terroristas e bandidos é de uma canalhice atroz, sem contar a comparação entre punidos por participar de ocupações e Malufs, pelo Ficha Limpa (erro imenso político moralista).

Vamos criticar o Governo? Claro, tem Belo Monte, tem recuos na questão do PNDH3, Reforma Agrária,  FARC, Cuba, falta de segurança para assumir sim uma vinculação ideológica com grupos e países que merecem e devem receber críticas,mas sim,nascem da mesma raiz ideológica, da mesma forma que falta à Imprensa e PSDB,assumirem suas ligações com Paramilitares Colombianos, que também se relacionam com o narcotráfico,com estados semi-autoritários,como a propria Colômbia, com o Carlismo na Bahia, golpe em Honduras,empréstimos de Kombis à Operação Bandeirante na ditadura Civil-Militar e Brasileira, etc..

Devemos combater Dilma? Sim, é preciso mais,e temos de lutar por mais. Por isso voto em Plinio de Arruda Sampaio, voto 50.

Não podemos é esquecer  de que lado estamos e que fazemos parte, de qualquer forma, de filhos e netos, sementes,de uma legião que se entregou por um novo dia.E hoje, como Gonzaguinha, eu quero é cantar essa mão tão calejada que nos deu tanta alegria.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Das dores de oratório

A antiga Dilma que assusta leitores da Veja
A ênfase na necessidade de vencer no primeiro turno leva a loucuras por parte dos apoiadores de Dilma Roussef e o pânico da derrota acachapante a níveis surpreendentes de desonestidade editorial e política por parte dos tucanos.

Pra quem tá fora desse jogo e tem uma campanha de reorganização da esquerda fica patente que a questão eleitoral pro PT não é mais tática,é estratégica, e se torna desesperadora qualquer tentativa de fechar o caixão do PSDB no primeiro turno, onde eles se colocam como paladinos de uma esquerda da qual já não são mais os guias espirituais e colcoam nomemso barco gente tão díspare quanto Zé Maria e seu sectarismo PSTU, Rui Pimenta, do gêmeo mau PCO, O respeitável Ivan ;Pinheiro do CPB, Plínio do PSOL e ela, Dilma Roussef do Governo de "Coalizão" PTMDB.

A nova Dilma que assusta a esquerda
A comédia disso é que de "irresponsáveis", "diminutos e irrelevantes", "quintas-colunas", todos os demais partidos de esquerda na oposição se tornam companheiros, e isso dentro de uma tática de atração atraves da política do medo e do apoio acrítico baseadoem "conquistas" do Governo Lula que só podem ser assim consideradas se vistas pelo viés extritamente economico. Fora do viés econômico não existem razões para crer em melhoras na educação, na saúde e na distribuição de renda que sejam estruturais, a expansão universitária não garante autonomia Às universidades que não seja revertida por um governo menos "sensível", a política ambiental é um trator desenvolvimentista com pouco ou nenhum diálogo com a popuação e a de reforma agrária é engessada pela necessidade de apoio do agronegócio,que inclusive tem um delegado do Governo via PCdoB, Monsieur Aldo Rebelo.
O quase ex-candidato
O pânico tucano dispensa explicações,pois o governo Lula é excelente pro topo da piramide Brasileira, dos faraós embalsamados do capital, mas pega mal no Cowntry um gerente pobre,de outra classe,então eles tentam e tentam substituir o gerente paraíba por um gerente de família amiga,tentaram com o vampiro,que morre politicamente e se desespera, usando as armas que lhe foram oferecidas em papel jornal e antenas de TV pelos faraós, mas estes nem se preocupam tanto,pois um principe de sangue nobre desponta mais qualificado para limpar asala do trono de presenças indesejáveis.

O apelo petista soa patético nesse quadro de hegemonia de sua política de centro sem enfrentamento com mídia,agronegócio e do capital, pois pede apoio contra uma mídia que o persegue para manter pressionada a política de apoio ao capital e de não enfrentamento,mas que nunca foi enfrentada em seu monopólio,assim como o latifundio mal foi tocado pelo trator da Dilma, useira e vezeira em usá-lo contra populações indígenas em nome do "pogressio".  Além disso se ancora numa promessa de guinada  à esquerda em um quadro onde os recuos do PT não apontam para uma Dilma mais poderosa que o"mito"Lula para enfrentar um PMDB cada vez mais protagonista e forte após receber o apoio do"Mito" e do assassinato das alas à esquerda do próprio PT no Rio, Alagoas e Maranhão, onde o apoio direto a Cabral e Sarney e  indireto a Collor retira da esquerda do PT qualquer representação digna para a população consciente e movimentos sociais ainda não cooptados pelas conferencias governamentais.
Plínio, em versão antológica do Angeli.

O PT quer tanto o governo e tanto sua imagem de esquerda de volta que delira no narcisismo do "exequível", sem perceber que quem não o conhece não pode mais ver pra crer e quem jamais o esquece não pode reconhecer. 

Enquanto isso nas dores dos oratórios da militância o trabalho continua,seja ele no gueto ou na esquerda que se propõe revolucionária,mas a cabrocha mais bonita não encanta mais quem não é turista.